We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.
/
  • Streaming + Download

    Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    Purchasable with gift card

      $7 USD  or more

     

1.
2.
3.
DOCE SOMBRA 04:37
4.
TALISMÃ 04:12
5.
ARÁBICA 04:56
6.
BRILHO 04:35
7.
MAMATERIAL 05:01
8.
SETE QUEDAS 03:38

about

Dezoito anos após lançar segundo disco, Jorge Cabeleira está de volta com terceiro álbum!

São dezoito anos sem lançar um disco novo e no meio disso, ainda teve um hiato que quase fez com que a banda realmente acabasse. Mas o Jorge Cabeleira e o dia em que seremos inúteis está de volta com o seu terceiro álbum que se chama Jorge Cabeleira III e foi gravado no Casona Estúdios, em Candeias (PE). Aqui, a banda mostra seu novo som, ainda psicodélico, mas com mais rock, baião, forró e até influências eletrônicas (Ouça: “Caminho Imaginário”, o segundo single lançado pelo grupo. O primeiro foi “Talismã” versão para a canção de Geraldo Azevedo e Alceu Valença, que ganhou a participação especial de Tagore).

Grande representante da cena pernambucana, a Jorge Cabeleira foi a terceira banda no movimento manguebeat a assinar com uma grande gravadora, a Sony Music, de onde saiu o seu primeiro álbum homônimo e por muito pouco não caiu nas graças do Banguela, braço da Warner Music encabeçado pelo produtor Carlos Eduardo Miranda e os Titãs.
O processo de feitura das músicas e gravação foi longo. Começou em 2017 e seguiu até o final de 2018. “Nossa única condição quando decidimos fazer o disco foi de que ele teria de ser um disco foda. Para isso não trabalhamos com nenhum tipo de pressão ou prazo, além do tempo necessário para que atingíssemos um resultado que a gente pudesse nos orgulhar depois, assim como temos esse orgulho dos dois anteriores”, conta Dirceu Melo, vocalista e guitarrista da banda.

O fato é que o grupo também sofreu um pouco com o atraso pela distância, já que um dos integrantes, Rodrigo Coelho (baixo), mora em São Paulo. Quem completa a banda são Dirceu Melo e Pedro Mesel (percussão e vocal) remanescentes da formação original da banda junto com o já citado Coelho e Everton Belisca (bateria) e Ricardo Leão (guitarra).

O disco é composto por oito canções e tem um pouco mais de 30 minutos. O que segundo Dirceu não foi algo proposital. “Pensamos: ‘Bom, já passamos de um ano de trabalho, vamos fechar, né? ’”, comenta. Ouvir “III” é também se deparar com uma série de novas influências e pesquisas dos integrantes. Em “Arábica” encontramos uma linha harmônica árabe com toques eletrônicos, piração do baixista Coelho. “Brilho” é claramente inspirada no rock de bandas como Led Zeppelin e Deep Purple, grandes influências da Jorge Cabeleira. ”Doce Sombra” entra na psicoledia de sons como Tame Impala e Radiohead e com certeza vai agradar aos fãs de Boogarins. “O Homem no canto do bar” é um retorno ao rock clássico com toques de forró e com triângulo de Pedro Mesel bem marcado. “Mamaterial” ganha ares de stoner rock. E ainda temos “Sete quedas” música instrumental, linha já explorada em duas músicas do segundo disco pela banda. O disco é totalmente independente e nasceu também pela ajuda dos fãs em uma campanha de crowdfunding realizada pela banda.

As músicas estarão disponíveis para streamin nas principais plataformas e para download ao custo de 7 dólares pelo bandcamp no link abaixo, nesse caso todo o valor arrecadado fica com o grupo.


Faixa a faixa com Dirceu Melo e Rodrigo Coelho.

Caminho Imaginário – Escolhemos essa para abrir o disco justamente porque mostramos muito de nossa identidade nessa música. Um riff de guitarra pesado na abertura, bem anos 70. Época pré-heavy metal inspirado em bandas como Led Zepellin e Deep Purple, seguindo para um groove de bateria e divisão rítmica do baião, passando por escalas árabes e alguns acordes, com notas abertas que permeiam toda a figura harmônica, tudo emoldurando uma letra bastante psicodélica, tratando-se do “Caminho Imaginário” que a mente faz quando se permite viajar “em torno da fogueira”.

O homem no canto do bar - Essa foi a primeira música que escrevi quando decidi voltar a compor para a Jorge Cabeleira, a primeira que mostrei pra Coelho e Mesel na nossa primeira reunião de composição. Ela já nasceu bem formatada, numa levada bluseira para a primeira parte com direito a afinação aberta e slide de guitarra. Evoluindo para outras partes mais hard-rock melódico e funkeado que me lembra um pouco o Red Hot Chilli Peppers. Finalizando com uma parte instrumental viajandona com acordes progressivos onde também inserimos uma escaleta para completar a harmonia junto das guitarras e do baixo line 6 de Coelho.

Doce Sombra – Essa é uma das músicas que foram formatadas com uma estrutura básica que saiu de jams no estúdio. Uma música mais leve com uma letra e atmosfera melancólicas, que mostram bastante de nossa admiração e influência pelo Radiohead, para mim, uma das minhas preferidas.

Talismã – Foi a música de “esquenta” para o disco. Lançada no final do ano passado. Uma releitura rock do clássico dos anos 70 do primeiro disco da carreira de Alceu Valença e Geraldo Azevedo, o “Quadrafônico”. A ideia de fazer uma releitura para ela nasceu de canjas com Tagore quando tocávamos ela no violão em duas vozes simultâneas e ficou tão bacana que decidimos fazer uma versão para ela. Na versão usamos referências psicodélicas como Neil Young e Tame Impala para chegarmos na pegada que desejávamos para a música.

Arábica – Essa música foi toda estruturada por Coelho em cima de uma escala harmônica árabe, como o próprio nome da música já diz. A divisão rítmica dela segue muito do trabalho de produção de música eletrônica que Coelho faz em seus projetos como o Grassmass. Com a adição de instrumentos como a viola “Dobro” em afinação nordestina e a “Baglama”, instrumento de cordas turco. Conseguimos chegar a uma sonoridade bem diferente de tudo que a banda já tinha feito antes. Montada essa estrutura da música, foi só deixar a imaginação correr solta para a letra, que é compacta, se encaixando cada palavra na música com uma preocupação mais rítmica de como a palavra soa do que propriamente do que a palavra diz.

Brilho - Essa música foi toda composta em uma jam que fizemos e gravamos a quase 3 anos, escrevendo uma letra inspirada em cânticos do “Santo Daime” e colocando na música na hora mesmo que estávamos fazendo, nem tínhamos a intenção de gravar outro disco nem nada, mas a música ficou tão bacana que ficou na manga para uma oportunidade e ela apareceu pro disco. Tem uma pegada bem Ledzepelliana na sua origem, aí em estúdio resolvemos fazer uma parte B para ela em Dub, outro estilo que curtimos muito também.

Mamaterial – Perto de metade do disco foi criada em jams de estúdio, e levadas depois pra UIVO (produtora de Coelho em São Paulo) pra editar e montar um esqueleto, que foi coberto nas viagens subsequentes a Recife. “Mamaterial” saiu de um riff meio stoner, e foi a última a entrar no álbum.

Sete quedas - Também surgiu de uma ideia durante as jams do começo do álbum, destinadas a criar mais músicas e completar o repertório. É um tema em 7/8 que reflete bem esse estilo meio mântrico/modal das composições de Coelho. Montamos os arranjos em volta, e ficou tão bom que decidimos que essa deveria ser só instrumental, na tradição do que fizemos no disco passado.

credits

released May 30, 2019

license

all rights reserved

tags

about

Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inúteis PE, Brazil

Dezoito anos após lançar segundo disco, Jorge Cabeleira está de volta com terceiro álbum!

contact / help

Contact Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inúteis

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inúteis, you may also like: